Um domingo de decisão e uma linda manhã de sol em Vitória da Conquista. Foi nesse cenário perfeito que aconteceu a grande final da LCDT 2016, entre Marú e ECPP. Certamente quem compareceu ao estádio Edvaldo Flores não ficou decepcionado. Foi uma final de tirar o fôlego. Um verdadeiro teste para cardíacos.

As duas equipes entraram em campo para buscar o caneco de campeão com muita garra e determinação. Coube a arbitragem de Ednilson Oliveira, tendo como auxiliares Juliana Amaral e Naiara Pereira, conduzir a partida dentro das regras que norteiam o futebol.

Já na execução do hino nacional, as equipes já transpiravam muita concentração e foco no objetivo traçado. Era fácil observar os olhares diretos e semblantes de guerreiros estampados entre os atletas.

Logo no inicio da partida o Marú mostrou seu cartão de visita com o artilheiro Buba. O artilheiro da competição recebeu uma bola na entrada da área e tentou encobrir a meta de Abílio, goleiro do ECPP.

Os Bodinhos (ECPP) intensificaram o toque de bola buscando brechas na zaga do Marú, mas Henrique e Felipe formaram uma defesa muito sólida na equipe marueira. Léo Coxinha e Éder tentaram de todas as formas, mas não conseguiram nada que furasse a meta do arqueiro Gilberto do Marú.

Juleone também apareceu bem na partida buscando espaços para criar oportunidades de gol. Porém, quem roubou a cena foi Maiquinho, já no final da primeira etapa, quando descobriu o matador Buba, que com muita calma furou a meta do goleiro Abílio do ECPP. 1×0 Marú!

O gol não só levantou a torcida, como também aumentou a esperança da torcida do Marú em conquistar o troféu da LCDT 2016.

Na volta para o segundo tempo o Marú trocou Juleone por Rafa Choquito no intuito de buscar o contra-ataque, já que sabia que o ECPP voltaria para o jogo tentando virar o jogo a todo custo.

E a análise do técnico do Marú estava certa. Os Bodinhos voltaram para o segundo tempo com muita força de vontade para buscar o resultado que fosse necessário para ser campeão.

Nessa proposta os meninos do Bode começaram uma busca incansável pelo gol. Infelizmente, para as pretensões do ECPP, os atletas Jean, Léo Coxinha e Éder perderam uma oportunidade após a outra.

Em uma dessas investidas do ECPP, o cruzamento de Ronílson alcançou Rodrigo que testou no contrapé de Gilberto. A impressão que ficou é que o goleiro do Marú conseguiu desviar a bola da direção do gol com a força do pensamento, pois o mesmo, já estava batido no lance.

Para o ECPP que precisava de gols, o tempo parecia que estava voando. Já para o Marú que queria garantir a vitória, cada giro do ponteiro do relógio demorava uma eternidade.

O Marú tentou encaixar alguns contra golpes, mas nada de muito perigoso. As equipes fizeram muitas substituições. Para aumentar a ansiedade do Marú, o professor Ednilson deu seis minutos de acréscimo. 

Próximo ao fim do jogo, a torcida do Marú fez uma linda contagem regressiva em alto e bom som. Após o apito final, pelos quatro cantos do Estádio Edvaldo Flores, somente era possível ouvir os atletas e torcedores do Marú ecoando o canto de:

“O MARÚ… É CAMPEÃO!… É CAMPEÃO!… É CAMPEÃO!”