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É saúde!

Em uma manhã muito agradável em Vitória da Conquista, tivemos a abertura da sétima rodada do campeonato do Guarani com um grande clássico de tirar o fôlego. Quem assistiu a partida entre Vitória x Ponte Preta presenciou um jogo muito pegado, com disputas fortes e lances de efeito. Um verdadeiro jogo de mexer com o emocional das torcidas.

O escolhido para dirigir a partida, o árbitro Mazinho, tentou de todas as formas manter o equilíbrio emocional dos atletas para que o jogo transcorresse da melhor maneira possível.

No início do jogo podemos observar muita vontade de ambas as equipes. Os setores de marcação tiveram muito trabalho, tanto da Ponte quanto do Vitória, em neutralizar os meias de criação adversários que tentavam armar ataques de velocidade para abrir o placar.

Pelo lado do Vitória a experiência de Diego Kverna ditava o ritmo do lado rubro- negro. Já pela macaca, o incansável Bruno Nariz, foi o responsável em acabar com a festa do time vermelho e preto.

Mas foi através de um lance de bola parada que saiu o primeiro gol da partida. Em uma falta a média distancia para a Ponte, Fagner, meia da macaca, mandou a bola a meia altura para área. Na sua trajetória a bola sofreu um pequeno desvio e sobrou limpa para Bruno Nariz mandar para o fundo das redes, estabelecendo seu primeiro gol no jogo e terceiro na corrida pela artilharia da competição.

O Vitória sentiu o gol sofrido e passou a jogar acuado no seu campo de defesa. A Ponte aproveitou seu melhor momento e foi pra cima da equipe rubro-negra, chegando assim a seu segundo tento com o oportunista artilheiro Bruno Nariz que teve calma no lance onde chutou de primeira e viu a bola voltar. Na segunda tentativa não teve perdão. Mais um gol da Ponte!

Com mais esta finalização, Bruno assumiu momentaneamente a artilharia do campeonato isoladamente com quatro gols.

Se perdendo por 1×0 o Vitória não se encontrava na partida, após sofrer o segundo gol, a equipe se perdeu de vez em campo e passou a torcer para o primeiro tempo acabar logo para que os ajustes necessários fossem feitos no intervalo do jogo.

Após o final do tempo, o professor Evandro puxou a orelha dos seus atletas. A bronca surtiu o efeito desejado e a sua equipe voltou com outra postura para o segundo tempo.

O grande destaque da segunda etapa pelo lado do Vitória foi Erik. O atleta voltou muito atento e arisco tentando de longa distância chutes que levavam muito perigo para a meta de Dinho.

Não deu outra. Buscando sempre o jogo no segundo tempo o Vitória cresceu. A equipe da Ponte sentiu e passou a se defender tentando segurar o resultado.

De tanto insistir o Vitória chegou a diminuir o placar em uma trama envolvente. Diego Kverna tabelou com Roni. Roni percebeu a entrada de George, fez a assistência e  o artilheiro rubro negro só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo do gol. Na comemoração Roni reproduziu a pose que o seu ídolo Usain Bolt faz nas grandes vitórias.

Estabelecido o placar de 2 a 1, a Ponte começou a fazer o jogo perigoso das mudanças de atletas para o tempo passar logo, além de recuar sua equipe. O Vitória continuou crescendo na partida com mais volume de jogo e a torcida rubro-negra começava apostar que o empate seria questão de tempo.

Mas todas as tentativas do Vitória não foram suficientes para tirar esses três pontos da macaca. Nem mesmo os quatro minutos de acréscimo dado por Mazinho, que gerou muita reclamação no banco rubro-negro.

Após todos os protestos o arbitro finalizou a partida e no placar da Arena Guarani demonstrava: Ponte Preta 2×1 Vitória.

Ficha do Jogo:

Vitória: Dunga, Arlan, Yeves, Vaguinho e Bidôla; Erik, Diego Kverna e George; Zé Cosme. Técnico: Evandro

Ponte Preta: Dinho, Miltinho, Couro, Adriano e Jean; Willians, Fagner e Bruno Nariz: Matheus. Técnico: Tizé      

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