Pelo segundo jogo do sábado um grande confronto, entre as duas equipes invictas na competição, a festa na arquibancada do Edvaldo Flores se desenhava para ser marcada pela alegria e vibração dos torcedores das equipes do Moycana e Grêmio.
A arquibancada foi sendo tomada por uma grande quantidade de pessoas, que chegavam e se acomodavam vestidas de vermelho e branco (Os Moycanas) e preto e azul (Grêmio), e até mesmo o horário do jogo que representa pouca quantidade de pessoas no estádio, naquele momento passava por desapercebido diante da magnitude do confronto.
Começou a partida e o jogo era realmente de tirar o fôlego. O Grêmio mostrou uma postura diferente jogando no campo do adversário tocando a bola e buscando a oportunidade de abrir o placar.
Junior Mala faz um lançamento para Glauber que entra na área e chuta para fora.
A reposta do Moycana veio com muito perigo, após Jhone acertar um balaço de esquerda exigindo do goleiro Pirão muito reflexo, colocando a bola para escanteio.
Era um grande jogo e a festa na torcida era de arrepiar. Muitos cânticos, muita vibração até que aos trinta e cinco minutos do primeiro tempo tudo que era lindo deu lugar a uma cena de selvageria nas arquibancadas do estádio Edvaldo Flores.
As torcidas das equipes se confrontaram como uma verdadeira guerra. Eram pedras, cadeiras e até bicicleta voando de um lado para o outro. Mulheres, crianças, idosos corriam para escapar desse pesadelo.
O mais impressionante que não havia policiamento no local da partida.
O medo tomou conta. Atletas do Moycana se desesperaram por existir muitos familiares assistindo ao jogo, subiram no alambrado no intuito de apaziguar, uma verdadeira cena de terror.
E depois de uma atitude sem noção, alguma pessoa desligou os refletores do estádio, situação favorável para o pior acontecer.
Resumindo: Pessoas sangrando sendo encaminhado para o hospital e jogo encerrado por falta de segurança.
Onde vamos parar? Saímos de casa com uma ótima sensação de ir para o estádio ver nosso time jogar e voltamos com cenas que por tão cedo ou nunca sairão de nossas cabeças. Um grito de socorro! Queremos paz!