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É saúde!

 

“Procura-se artilheiros”: esta poderia muito bem ser a manchete do mercado da bola brasileiro em tempos recentes, com uma busca um tanto desesperada pelo bom e velho centroavante. O UOL, mesmo, já buscou gente do ramo para entender esse fenômeno (veja no link abaixo). Na tabela de goleadores do Brasileirão, por sinal, nenhum dos três primeiros é um matador de ofício: Róger Guedes, Rodriguinho e Vinícius Júnior. Pois na sexta rodada, o metafórico “camisa nove” apareceu. 

Diego Souza, que custou R$ 10 milhões, fez o gol da vitória do São Paulo contra o Santos. Foi seu terceiro gol, aliás, nos seus últimos três jogos. Há menos de um mês, diretoria e Diego Aguirre discutiam a possibilidade de ele ser emprestado ao Vasco. No sábado, Miguel Borja, quem diria, saiu até aplaudido pelos palmeirenses depois de brilhar em triunfo sobre o Bahia. O atacante de mais de R$ 30 milhões já havia anotado três gols contra o Junior Barranquilla. Agora vai se apresentar em alta à seleção colombiana em busca de vaga na Copa. Diego Souza já está fora.

Mas talvez o gol de Roger, pelo Corinthians, contra o Sport, seja o mais emblemático dessa busca pelo homem-gol. Depois de longa busca, o Corinthians só contratou o veterano em 20 de abril. Insatisfeito com as demais alternativas do elenco, Fabio Carille já até redesenhou seu esquema, encontrando uma formação que não prevê um homem de área. Roger só jogou no Recife, por ora, porque o time principal foi poupado. É isso: claro que a atuação dos centroavantes tende a melhorar também à medida em que o coletivo de suas equipes evolua, com a progressão da temporada. Se as chances forem criadas, eles têm de aproveitar, de todo modo. Não só para justificar o investimento, mas para combater a extinção da função. 

Por Uol

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