maisesporte.net

É saúde!

Os primeiros 45 minutos foram quase os da pior exibição possível do Flamengo. Algo superado apenas pelo comportamento observado nos 4 a 0 sofridos para o Santos, nove dias antes. Desta vez sem a muletas do “não valia mais nada”, “o time já era campeão”, ou “estava com a cabeça no Catar”.

Pois justamente quando chegou a Doha, o time de Jorge Jesus parecia ter deixado a mente no meio do caminho. Desconcentrado, sem marcar a saída de bola muitas vezes insegura do Al-Hilal, permitindo trocas de passes, a ponto de o time saudita ter finalizado três vezes dentro da área para fazer 1 a 0 com Al-Dawsari a 18 minutos de peleja. Antes, Giovinco parou em Diego Alves e Gomis isolou a melhor chance de sua equipe.

Foi uma etapa inicial com mais chances do Al-Hilal. Bruno Henrique errou praticamente tudo antes do intervalo, demorando a arrematar e desperdiçando a melhor oportunidade do Flamengo. Ainda no primeiro tempo o campeão asiático já fazia cera com a vantagem mínima no placar. O Al-Hilal trocava passes, se organizava bem, protegia a área num 4-4-2 com Giovinco mais próximo de Gomis e suportava facilmente as graças iniciativas rubro-negras.

O cenário mudaria na segunda etapa. Veio logo o gol de Arrascaeta, em jogada coletiva característica dessa equipe, somada à melhor movimentação dos atacantes e ao desgaste inevitável do time saudita, que marcou e jogou intensamente no primeiro tempo.

O Al-Hilal, que antes mesmo do intervalo dava alguns sinais de que não manteria o ritmo, fazia cera e chegou e demorar até em batida de lateral. E sem a vantagem no placar, foi dominado pelo Flamengo, que até demorou, mas virou. Bruno Henrique, não vinha bem, mas participou dos três gols, marcando o da virada em cruzamento de Rafinha, em ótima atuação.

Era óbvio que se esperava mais do time sul-americano, mas não se deve ignorar o desgaste dos atletas, que chegou após as séries de partidas pelo Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores, muitas vezes com o mesmo time. A torcida quer o título, para alcançá-lo, especialmente se o Liverpool for à final, será preciso supera-lo e jogar mais, bem mais.

Por Mauro Cezar

Entrar

Cadastrar

Redefinir senha

Digite o seu nome de usuário ou endereço de e-mail, você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.