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É saúde!

Ah, quanta tristeza neste início de semana com a prematura partida de Kobe Bean Bryant (1978 – 2020), um dos maiores nomes do esporte mundial em todos os tempos.

E vocês repararam que o número 24 do basquete do genial Kobe resplandece, ilumina e é idolatrado no mundo inteiro.

E até quando o futebol brasileiro vai continuar hipocritamente banindo o 24 das camisas de nossos jogadores?

Bom, mas saibam que Kobe, até o último dia de sua passagem pela terra, viveu muito feliz pelo reconhecimento que recebia diariamente dos americanos por tudo o que ele realizou no esporte.

Pode parecer exagero, mas eles cultuam mais a memória esportiva que a memória de guerra.

É emocionante!

Não à toa eles criaram por lá os exemplares “Classics Sports” e “Encore Sports”, onde, desde o branco e preto a partir dos anos 30 ou 40, as lendas esportivas seguem vivas nadando, sacando, correndo, arremessando, lutando e até fazendo propagandas atuais, mesmo vivendo no céu.

Enquanto aqui no Brasil, remo contra a maré com o meu “Que Fim Levou?” (www.qfl.com.br) e em todas as minhas tribunas de TV, de rádio e de jornal, já que o brasileiro em geral só se lembra para valer dos nossos ídolos do passado quando eles estão no hospital, na miséria ou no seu próprio velório.

Por aqui, poucos sabem das lindas histórias e dos feitos de Eder Jofre, de Maria Esther Bueno, de João do Pulo, de Adhemar Ferreira da Silva, de tantos craques do futebol e de outros “milhões” de esportistas que brilharam em competições mundo afora.

Mas saibam que, se não reconhecemos nossos ídolos, os americanos também fazem isso por nós.

Nos EUA, Eder Jofre é reverenciado como um Muhammad Ali dos pesos-galos.

Na Inglaterra, outro ótimo exemplo para nós, Maria Esther Bueno era uma paixão nacional e foi até comentarista da ótima BBC.

E vocês sabiam que a camisa n°14 que Oscar usou no célebre jogo Brasil 120 x 115 EUA, no Pan-americano de agosto de 87 em Indianápolis, está até hoje exposta no Museu da Fama do Basquete, em Springfield?

Na década de 90, Milton Neves e seu filho Fabio Lucas posam para foto ao lado da camisa n°14, que Oscar usou no célebre jogo Brasil 120 x 115 EUA, no Pan-americano de agosto de 87 em Indianápolis. A camisa está no Museu da Fama do Basquete, em Springfield, desde dezembro daquele ano

Emocionante, não é mesmo?

“Quem dá as costas para o passado não tem futuro”, cunhou alguém em clichê perfeito.

A verdade, meus amigos, é que os 7 a 1 da Alemanha na bola não são nada se comparados aos 10 a 0 que levamos dos americanos no quesito respeito aos seus ídolos esportivos.

Vamos aprender, moçada?

Por Milton Neves

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