O Flamengo fechou contrato de patrocínio para costas do uniforme com o “Mercado Livre” que superou uma concorrência com a Amazon. O vínculo de contrato mais longo, até o final de 2022, foi decisivo para escolha, além do montante atrativo.
O valor será de R$ 30 milhões por 18 meses, ou seja, significa R$ 1,5 milhão por mês. Anualmente, o valor é bem superior ao que era pago pela MRV no mesmo espaço que girava em torno de R$ 9 milhões.
O orçamento rubro-negro previa um aumento em patrocínios esse ano. Houve perda de quatro parceiros após o Brasileiro, mas o clube fez questão de manter altas as pedidas por espaço dos uniforme. O valor estimado de arrecadação é de R$ 148 milhões para 2021, um crescimento de R$ 40 milhões em relação ao ano passado.
A segunda vaga mais nobre – depois da parte da frente ocupada pelo Banco BRB – eram as costas. A diretoria do Flamengo fez um contrato pontual com a Amazon Prime para o jogo na Supercopa. A gigante norte-americana mostrou interesse em ocupar o espaço e havia um namoro entre as partes, inclusive negociação em torno de outras ações para promoção de produtos.
Mas, no final, o “Mercado Livre” ofereceu um contrato maior e com valores que atendem o pedido do clube. As duas empresas são concorrentes na venda de produtos on line. É a segunda vez que a Amazon esteve próxima de patrocinar o Flamengo, mas o clube acabou fechando com outra empresa.
O clube rubro-negro ainda tem espaços na manga e no calção. Havia negociações em curso antes de se fechar com o Mercado Livre. No caso da Amazon, as duas empresas são concorrentes, então, parece improvável que o clube possa ter outra parceria com a empresa depois de fechar com o Mercado Livre. Esse contrato, embora já anunciado pelo Twitter do clube, ainda precisa de aprovação no Conselho Deliberativo.