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De Arrascaeta se transformou na contratação mais cara da história envolvendo clubes brasileiros depois de três dias de reuniões, momentos de tensão e alegação de centenas de milhares de mensagens ofensivas. Os encontros aconteceram em Montevidéu, no Uruguai, com os vários interessados na negociação que tirou o jogador do Cruzeiro e o colocou no Flamengo.

No ápice da polêmica, Arrascaeta e Daniel Fonseca, um de seus empresários, alegaram terem recebido em seus celulares cerca de 246 mil mensagens hostis de torcedores do time mineiro. Conforme apurou o blog, eles chegaram a falar em pedir a liberação do atleta na Fifa apontando falta de segurança para continuar em Belo Horizonte.

O argumento foi rebatido por André Cury, empresário que representou o Cruzeiro nas tratativas. Ele respondeu que, se fosse ”fácil assim”, ninguém precisaria desembolsar uma fortuna para tirar Neymar do PSG, por exemplo. Bastaria vazar  o número de telefone dele para os torcedores e esperar a reação em cadeia.

O blog não conseguiu localizar Arrascaeta e Fonseca para falar sobre o assunto. Mas, no início do rompimento com seu ex-clube, o meia emitiu nota reclamando de mensagens ofensivas. Ele afirmou que depois da reunião em que Itair Machado, vice de futebol cruzeirense, e seu empresário se desentenderam por conta da primeira oferta do Flamengo, os números dos celulares de ambos se tornaram públicos. Imediatamente teriam virado alvos de centenas de mensagens com insultos e ameaças. Na ocasião, o uruguaio também disse que estava avaliando com seu estafe o que seria melhor para sua segurança.

Depois da discussão entre o vice do Cruzeiro e o empresário do meia, o clube de Belo Horizonte chamou Cury para representá-lo na tentativa de acordo. Então, o empresário foi para o Uruguai onde estava o jogador.

Das reuniões realizadas a partir de então, também participaram o outro agente de Arrascaeta, Javier Manzo, e Bruno Spindel, CEO do Flamengo, entre outras pessoas. De acordo com um dos participantes, até o representante de uma financeira que seria credora de um dos envolvidos no negócio chegou a ter assento numa das tratativas. Também foi apontada a presença de guarda-costas.

Na última segunda, por volta da 1h, uma das reuniões terminou com o negócio praticamente fechado. Na manhã seguinte, porém, houve nova divergência em relação a um valor que o Club Atenas, do Uruguai, tinha a receber do Cruzeiro. O impasse adiou o fechamento da transferência, que aconteceu após nova rodada de discussões.

Por Uol

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